Transporte: Coletivo @ Viradão Carioca 2010

sexta-feira, 23 de abril de 2010




A ciclo ação Transporte: Coletivo propõe introduzir um serviço de transporte limpo para até 30 pessoas, das 14 às 20 horas. Três conjuntos de dez triciclos serão movidos à força artística, formando um coletivo que trará mobilidade para um circuito com seis trajetos. Rivalizando o espaço urbano com os automóveis, criamos pontos e sinalizações abrangendo a região do centro da cidade.

Concentração na Praça Tiradentes




CIRCUITO CENTRO

Trajeto Verde – 14h Praça Tiradentes – Rua Visconde do Rio Branco – Praça da República – Avenida Presidente Vargas – Avenida Rio Branco – Avenida Nilo Peçanha – Rua da Carioca – Praça Tiradentes

Trajeto Cyan – 15h
Praça Tiradentes – Rua Visconde do Rio Branco – Rua dos Inválidos – Rua do Senado – Rua Vinte de Abril – Praça da República – Avenida Presidente Vargas – Avenida Passos – Praça Tiradentes

Trajeto Magenta – 16h Praça Tiradentes – Rua Visconde do Rio Branco – Rua Frei Caneca – Rua de Santana - Avenida Presidente Vargas - Rua da Quitanda – Avenida Nilo Peçanha – Rua da Carioca – Praça Tiradentes

Trajeto Vermelho – 17h
Praça Tiradentes – Rua Gonçalves Ledo – Praça Tiradentes – Rua Sete de Setembro – Rua Primeiro de Março – Praça XV de Novembro – Rua da Assembléia – Avenida Nilo Peçanha – Rua da Carioca – Praça Tiradentes

Trajeto Amarelo – 18h
Praça Tiradentes – Rua Visconde do Rio Branco – Avenida Gomes Freire – Rua Riachuelo – Rua do Passeio – Rua México – Avenida Nilo Peçanha – Rua da Carioca – Praça Tiradentes

Trajeto Azul – 19h Praça Tiradentes – Rua Visconde do Rio Branco – Rua Frei Caneca – Rua Riachuelo – Rua do Lavradio – Rua do Senado – Praça Tiradentes

LOTAÇÃO MÁXIMA: 30 pessoas por vez







RIO NA RUA

Exposição RIO NA RUAAimberê Cesar.
Abertura: 23 de abril (sexta)
19:00 às 22:30 horas

Espaço Cultural Sérgio Porto, galeria do segundo piso
Rua Humaitá, 163. Rio de Janeiro
tel.: (21) 2266-0896‎

Exposição: de 24 de abril a 20 de julho de 2010
De quarta a sábado: 14:00 às 21:00 horas
Domingo: 14:00 às 20:00 horas

Performance GALERIA CAMELÔ
Artistas Convidados: Alexandre Vogler, Bob N, Ducha, Ernesto Neto, Giordani Maia, Guga Ferraz, Guilherme Zarvos, Heleno Bernardi, Hora do Brasil, Luiz Fernando Sampaio, Marssares, Mauricio Ruiz, Opavivará, Ronald Duarte, Roosivelt Pinheiro, Rosana Palazyan, Suely Farhi e Xico Chaves.

Dia 23 de abril
das 19:00 às 22:30 horas
Espaço Cultural Sérgio Porto, galeria do segundo piso
Rua Humaitá, 163. Rio de Janeiro
tel.: (21) 2266-0896‎

Com Afeto, Rio

terça-feira, 30 de março de 2010

Os artistas representados pela Galeria Oscar Cruz são:


Mostras inaugurais

A coletiva no andar térreo reúne pinturas, fotografias, colagem, esculturas, objetos e aquarelas dos artistas representados: César Gabler (Chile), Daniel Alcalá (México), Eduardo Basualdo (Argentina), Giulianno Montijo (Brasil), Hernán Salamanco (Argentina), Julio Grinblatt (Argentina), Lina Kim (Brasil), Marcelo Amorim (Brasil), Marco di Giorgio (Brasil), Mariana López (Argentina), Martín di Girolamo (Argentina), Martin Legón (Argentina), Michael Stubbs (Inglaterra), Michael Wesely (Alemanha), Nino Cais (Brasil), Pablo Siquier (Argentina), Rodrigo Cunha (Brasil) e Sebastian Gordín (Argentina).

No piso superior é apresentada a coletiva de artistas cariocas Com Afeto, Rio”, organizada pelo jovem curador Bernardo Mosqueira. São apresentados vídeos, fotografias, desenhos, pinturas, performances, objetos e instalações de Alessandro Sartori, Bernardo Ramalho, Coletivo LaRica, Coletivo Opavivará, Daniel Toledo, Daniela Antonelli, Felipe Fernandes, Gilvan Nunes, Glaucia Mayer, Joana Traub Cseko, João Penoni, Julia Cseko, Julia Debasse, Leo Ayres, Pedro Victor Brandão, Pontogor + Julia Pombo, Rodrigo Torres, Susana Guardado, Tiago Rivaldo.

Serviço:

Eventos: exposição de artistas da galeria e coletiva “Com Afeto, Rio”, com curadoria de Bernardo Mosqueira
Abertura:
dia 30 de março, terça-feira, das 19 às 23 horas
Período expositivo: de 31 de março a 10 de maio de 2010
Local: Galeria Oscar Cruz
Endereço: Rua Clodomiro Amazonas, 526, Itaim Bibi - São Paulo, SP
Telefone: (55 11) 3167 0833
Horários de funcionamento: terça a sexta-feira, das 11 às 19 horas; e sábados, das 11 às 17 horas
Entrada franca e Livre
Estacionamento: duas vagas gratuitas em frente à galeria e estacionamento conveniado
próximo

www.galeriaoscarcruz.com

Liberdade é pouco. O que eu quero ainda não tem nome

quarta-feira, 10 de março de 2010

COLORBAR @ SESC ARTE 24H

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010




27 e 28.01.2010

Criação de um espaço interativo, sinestésico, gastroastronômico, o Color Bar. A idéia é a criação de um bar com múltiplas cores, aromas e paladares. Uma mistura sonorocoloridaroma. O público participante presente será imerso nesta experiência de entretenimento entorpecivo num processo interativo, imperativo, hiperativo. Uma ação polissônica multiplus que traz como referência a policrômica Roda dos Prazeres da Lygia Pape
.

Cais do Porto

Curadoria Flavia Corpas e Isabel Sanson Portella
























EU ♥ CAMELÔ @ COQUEIRÃO 10/01/10

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

EU ♥ CAMELÔ, por Ophélia Patrício Arrabal

EU ♥ CAMELÔ

Ambulante, aquele que anda, que não permanece no mesmo lugar; que vai de terra em terra, ou de rua em rua; ambulativo, errante, erradio. Camelô, mercador que vende suas mercadorias nas ruas, geralmente nas calçadas ou nas praças, ou em cidades como o Rio de Janeiro, nas areias da praia. Ambulantes ou camelôs trafegam a pé pela paisagem da cidade, deambulam com seus multi-múltiplos, com seus gritos e suas gingas, criando uma teia de comércio e comunicação informal nos espaços públicos da cidade. João do Rio dizia que o flaneur tem sempre um milhão de coisas imprescindíveis a fazer que podem ser eternamente adiadas. O camelô não. O camelô é errante porque seu destino é onipresente. Eles estão onde quer que exista quem os queira. Os ambulantes são os flaneurs da objetividade. Gritos, promoções, parábolas, repentes, digressões, rimas e cantos impulsionam seus produtos para mais longe, para onde os pés não podem alcançar. A informalidade e o improviso fazem a liga destas relações fugazes que se estabelecem com estes lojistas, que como caracóis, carregam suas lojas nas costas.

Nestes tempos de choque de ordem, de cerceamento da liberdade ambulante e criminalização do comércio informal, o OPAVIVARÁ! Lança a campanha EUCAMELÔ e bota lenha na fogueira da discussão, exaltando este devir-camelô que se esgueira no asfalto ou nas areias escaldantes, fugindo e apanhando da lei enquanto refresca a sede do PM, do gringo e do playboy. Este devir-camelô é a cidade pulsando sua vontade de contato, sua fome existencial que deságua no consumo. Ser camelô é uma atividade democrática e solidária. Em uma sociedade submersa na cultura do consumo, o comerciante informal tem o seu lugar como agente pulverizador da cultura, impulsionando, diversificando e ampliando a veiculação de produtos, objetos e informações; levando as novidades da última moda para um público muito mais extenso e horizontal.

Na atual discussão em torno das proibições sobre o comércio ambulante, o camelô incorpora uma das figuras centrais de nossa eterna luta de classes que, no Rio de Janeiro com suas especificidades históricas e geográficas, acabou por moldar uma cidade que se constrói e se destrói ao mesmo tempo sob a dialética do morro e do asfalto. É a geografia natural, orgânica e generosa das montanhas, praias e lagoas que resiste ao urbanismo cartesiano, moderno e disciplinar das avenidas, aterros e esplanadas. É a memória do Morro do Castelo a ecoar na Avenida Central, são os fantasmas da Praia do Pinto assombrando os apartamentos da Selva de Pedra. É a favela se infiltrando por entre as grades do condomínio. É o improviso e a gambiarra de um comércio corporal e humano que atravessa os cartéis dos conglomerados industriais.

Marc Ferrez fotografou vendedores ambulantes do Rio de Janeiro durante os últimos anos do século XIX, pouco antes das reformas modernizadoras, a la mode de Paris, do governo Pereira Passos. Ferrez documentou todas as transformações da paisagem carioca com um olhar tão atento ao passado que era demolido como para o futuro que se construía. Os ambulantes retratados por ele também ajudam a compor esta paisagem que se perdeu no tempo. Hoje, um Rio de Janeiro pré-olímpico, se vê novamente obcecado por uma faxina modernizadora, que busca soluções rápidas e alegóricas para se eliminar ruídos na paisagem. No início do século XX, um dos principais argumentos para a derrubada dos morros do centro da cidade, era de caráter higienista, diziam que os morros impediam a circulação de ar na cidade ajudando na proliferação de doenças como a tuberculose. Hoje, os higienistas vão às praias para dizer que os produtos e métodos de venda empregados pelos ambulantes representam riscos à saúde dos cidadãos. E assim, as políticas públicas, movidas por este espírito ascético, vão abrindo caminho para indústrias multinacionais, roubando o espaço de expressões populares, autênticas e tradicionais de nossa cultura. Nesse jogo de forças, o camelô se impõe como uma intervenção anárquica na cidade ordenada que o estado pretende, como personagem central da resistência, orgânica, rizomática, corporal e sensível da cultura popular carioca.

É pensando a exposição como uma intervenção no Shopping da Gávea que o OPAVIVARÁ! transforma a galeria em um satélite da praia e um QG de campanha. Os produtos ofertados, surgidos da intensa relação com o espaço democrático da praia, misturam design industrial com gambiarra artesanal e não são objetos distantes do público. Como na banca de um camelô, aqui tudo pode ser tocado, experimentado, sentido e, claro, comprado. As cadeiras de praia coletivas e o galão de mate com múltiplas bicas, mantêm ativos os caminhos de ambientes relacionais do grupo. A ambientação sonora funciona como dispositivo atmosférico que transforma a galeria em camelódromo auditivo, e se materializa também em CDs piratas, ou simplesmente caseiros, para se ouvir aonde quiser. Os retratos de vendedores ambulantes da praia de Ipanema, aqui não são apenas registro histórico-antropológico, são cartões postais de uma cidade que vive no limite da ilegalidade e na fragilidade de sua imagem. Tudo está a venda, em oferta, “na promoção”, com obras de arte a 1 real para não serem reféns do universo restrito do mercado de arte. Obras de arte para circular, como devem circular livremente as mercadorias de um camelô.

Ophélia Patrício Arrabal


FAIXA DE AREIA

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Faixa de Areia - OPAVIVARÁ! - EU ♥ CAMELÔ by OPAVIVARÁ!

EU ♥ CAMELÔ | OPAVIVARÁ @ Galeria Toulouse | 15/12/2009

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

O coletivo de arte Opavivará! contamina a assepsia do Shopping da Gávea com a organicidade do camelô. A galeria Toulouse recebe a proposta do grupo abrindo as portas para o lançamento da campanha EU ♥ CAMELÔ.

Nela, o OPAVIVARÁ! mostra todo o seu carinho pela relação da praia com os vendedores ambulantes. Postais que têm os próprios camelôs como retrato da cidade, cadeiras de praia coletivas e um galão de mate com múltiplas torneiras ocupam o espaço da galeria. Além disso, o grupo lança também o projeto sonoro Faixa de Areia, onde os sons praia são transpostos para o espaço do shopping, gerando um conflito entre o negócio legalizado das lojas em ambientes fechados e a circulação livre, a céu aberto, porém marginalizada, dos camelôs.


Em tempos do photochoque de ordem da prefeitura, EU ♥ CAMELÔ é uma campanha por um Rio de Janeiro mais ambulante e orgânico. Por isso a exposição também sai da galeria e invade a praia em ações que se realização durante o período da exposição nas areias do posto 9.

Contamos com a presença de todos!!!

Jogos de Escuta/ Encontro 2: Enunciação e Escuta

sábado, 7 de novembro de 2009

Com Associados, Atrocidades Maravilhosas, Brecha Coletivo, Filé de Peixe, Imaginário Periférico, Grupo PY, Grupo Um, Nuvem, Opavivará, Rradial, Santa Pelada, Zona Franca.
Marcia Ferrán como teórica observadora.

9 de Novembro de 2009, 19h – Barracão Maravilha, Av. Gomes Freire 242, Lapa RJ

A enunciação como jogo:

Os coletivos convidados irão apresentar o seu trabalho neste encontro, segundo o método Pecha Kucha _apresentações powerpoint de 20 diapositivos, cada um por 20 segundos, resultando num total de 7 minutos por palestrante.

A escuta como jogo:

Aos membros da audiência que queiram participar do jogo Carta Branca (Carte Blanche), serão distribuídas duas cartas brancas, para que escrevam numa, o que lhes parece ser a questão mais relevante da apresentação, e na outra, uma indagação crítica que queiram ver desenvolvida. Ao final da sessão, os participantes da audiência colocarão suas cartas na mesa e terão 1 minuto cada para apresentar suas questões. Em seguida suas cartas serão manipuladas e as idéias debatidas por todos os presentes, até formar sobre a mesa um diagrama de relações e sentido.

Marcia Ferrán acompanhará todo o desenrolar dos eventos, como teórica observadora, respondendo na próxima sessão, a mesa redonda Passos em Volta.

http://jogosdeescuta.wordpress.com

Ciclo de encontros participativos sobre produção artística em coletivo, organizado por Bruno Caracol, Maria Moreira e Marcelo Wasem em parceria com o Capacete.

Celebração 1 ano Moitará @ Barracão Maravilha

quinta-feira, 13 de agosto de 2009




MOITARÁ 1 ano!


15 de agosto de 2009
Barracão Maravilha. Av. gomes freire 242s, centro. Rio de Janeiro.
das 18 às 22h.

As tribos GrupoUM e OPAVIVARÁ! comemoram 1 ano desta versão remix-pop-cult-hibrid-web do ritual celebração ancestral indígena que já passou por São Paulo, Londres, Paris e Tel Aviv.
Os artistas viajaram levando consigo os Moitarás, artefatos de cerâmica criados pelo grupo. As peças são trocadas por outros objetos, ações, idéias, textos, sonhos ou delírios.
Para o grupo, é criado um acervo de trocas que está organizado no blog moitara.wordpress.com. Para o participante fica a administração pulverizada deste objeto.

>> A introdução de uma dinâmica social atípica como ação performática de troca. // A inserção de uma moeda sem lastro abre o campo da negociação ideológica. // A valorização e o poder de troca não são pré-determinados por um mercado, e sim pelos integrantes do grupo e os participantes. // Cada um dá o dom que tem e a abundância universal os multiplica.

Moitará >> do tupi guarani troca, escambo. Constitui uma ocasião em que tribos diferentes acampam no mesmo local. É um ritual de troca de artefatos ligados à especialização manufatureira, realizado entre os índios de diferentes etnias. Os atos da troca nesses acontecimentos não se limitam ao índice comercial: cada tribo, consciente de sua individualidade e seu valor enquanto etnia coloca seus objetos à circulação. Tais ações contribuem efetivamente para a valorização de cada cultura em particular e para a manutenção dos valores básicos comuns a todas as tribos, garantindo relações pacíficas e cíclicas entre as diferentes identidades culturais.


http://moitara.wordpress.com

PULACERCA @ Viradão Cultural RJ

sábado, 1 de agosto de 2009




(Des)interdição poética na praça Tiradentes. 8 pares de escadas verdes.
6 e 7 de Julho.

PULANDO A CERCA!

quinta-feira, 4 de junho de 2009



Sábado 06/06/2009, a partir das 11h, na Pça Tiradentes, vai rolar uma Pulada de Cerca!
Venham todos invadir a Praça:

Pulando a Cerca. Ode ao sexo proibido. Invasão dos espaços públicos privados da vida pública. Viva a praça. A praça é nossa. Viva Tiradentes, adeus Dom Pedro!

Até lá!

Veja a programação completa do Viradão Carioca:
http://www.viradaocarioca.com/

desempenho_acontecimento_ação

sexta-feira, 15 de maio de 2009












gozashisa @ Novembro Arte Contemporânea
Coletiva de performances
Curadoria André Sheik & Chico Fernandes
28.04.2009

Gozashisha @ II Bienal Anual de Búzios

segunda-feira, 30 de março de 2009








Gozashisha
Objeto-Performance
Galeria Pemba,
breve mais fotos e vídeo.

http://www.arttbuzios.blogspot.com/
http://projetoconcreto.com/

CEP DE MAIOR! 18 ANOS

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

AHA UHU ô CEP eu vou comer seu bolo....





cris no comando da laranjada

Moitará >> GrupoUM + Opavivará!

domingo, 13 de julho de 2008


http://moitara.wordpress.com
O Moitará constitui a única ocasião em que tribos diferentes acampam no mesmo local. É um ritual de troca de artefatos ligados à especialização manufatureira de cada grupo, realizado entre os índios do Parque Indígena do Xingu, no Mato Grosso. Assim como o Kula, na Melanésia, etnografado por Malinowsky em Os Argonautas do Pacíficio Ocidental, os atos da troca nesses acontecimentos não se limitam ao índice comercial: cada tribo, consciente de sua individualidade e seu valor enquanto etnia coloca seus objetos à circulação.

Tais ações contribuem efetivamente para a valorização de cada cultura em particular e para a manutenção dos valores básicos comuns a todas as tribos, garantindo relações pacíficas e cíclicas entre as diferentes identidades culturais.

Juntando a possibilidade rizomática que a VERBO cria na Galeria Vermelho, o GrupoUm e o Opavivará! projetaram um Moitará. Desenharam uma tiragem de 900 moedas numeradas para serem trocadas e, a partir daí, instaurarem uma dinâmica social atípica. Cada moeda será trocada por um outro objeto, ação, sensação, alimentação, o que seja. Toda troca é catalogada no blog http://moitara.wordpress.com, a título documental e remissivo, formando uma rede de trocas.

Para o grupo, possibilita-se a constituição de um acervo de trocas. Para o espectator fica a administração pulverizada deste objeto. Durante a semana da VERBO, estaremos dentro da galeria quando noite e fora quando dia performando. O projeto continuará circulando, após o encerramento da mostra de performances

A inserção de uma moeda sem lastro abre o campo da negociação ideológica: a valorização e o poder de troca não são pré-determinados por um mercado, mas sim pelos integrantes do grupo e os participantes / espectadores da mostra VERBO. A desespecialização do discurso artístico é fundamental para a clareza do tom de negociação, afinal o grupo cria a possibilidade de o artista renegociar o poder curatorial, crítico e institucional do seu próprio trabalho.


VERBO 2008

A VERBO, evento de performance que ocorre anualmente na galeria Vermelho, chega à sua quarta edição apresentando 51 projetos que refletem o campo de tensão representado pela performance na arte atual. São fotos, instalações, performances, vídeos e stills de vídeo que apontam para a tentativa do artista de colocar em perspectiva um diálogo com o observador através do seu corpo. Elementos carnais da iconografia tradicional serão apresentados em contraposição à assepsia do cubo branco em trabalhos que sugerem a dependência, o cuidado, a necessidade de compromisso e de dominação.

A seleção de trabalhos aponta também para o poder associado ao sagrado, ao profano, às rotinas do cotidiano e à dor infligida pelo homem a si mesmo e aos outros. Atos de violência, rotinas diárias de alimentação, respiração, reprodução e sexualidade que, por conta da natureza civilizada do homem não aparecem em público, especialmente em situações onde a tradição limita a liberdade individual.

Além disso, a VERBO 08 apresenta também ações que abordam questões relacionadas ao estatuto da performance na arte atual, como, sua inserção institucional e no mercado de arte; sua aproximação com outras mídias, e, por último, sua atual eficácia como instrumento crítico e de resistência ao sistema vigente.

Para discutir tais questões, o Centro Cultural São Paulo em parceria com a Vermelho, criaram o seminário Verbo Conjugado que ocorrerá paralelamente às ações na galeria. Dividido em quatro dias, o seminário discutirá temas como, Performance e Documentação, Performance e Reencenação, Performance e Resistência Cultural, entre outros, e conta com a participação de artistas e intelectuais de várias áreas. Simultaneamente, o Mariantonia - Centro Universitário da USP, programou o curso Performance em Expansão que pretende apresentar uma análise da performance a partir de suas origens, abordando suas várias faces e articulações com outras práticas artísticas (mais informações abaixo).

Relação de artistas:: Amilcar Packer (SP), Ana Maria Tavares (SP), André Komatsu (SP), Cadu (RJ), Carla Zaccagnini (SP), Carlos Monroy (Bogotá, Colômbia), Cris Bierrenbach (SP), Farias & Mettler (Brasil, Suíça), 3D (SP), Daniel Fagundes (SP), Daniel Murgel (RJ), Fabiano Marques (SP), FrenchMottershead (Londres, Inglaterra), Glaucia Mayer (RJ), Grupo Bijari (SP), Síssi Fonseca e Hugo Fortes (SP), Jaime Lauriano (SP), Juliana Notari (Recife), Laerte Ramos (SP), Leandro Lima e Gisela Motta (SP), Leya Mira Brander (SP), Lia Chaia (SP), Luiz Alfredo Guedes (SP), Manuela Marques (Paris, França), Marcelo Cidade (SP), Marcio Banfi (SP), Marco Paulo Rolla (Belo Horizonte), Massimo Grimaldi e Sabina Grasso (Milão, Itália), Maurício Ianês (SP), Michel Groisman (RJ), Nicolás Robbio (SP), OPÁVIVARA + Grupo UM (RJ), Rafael Assef (SP), Renato Hofer (SP), Ricardo Carioba (SP), Rosângela Rennó (RJ), Rose Akras (Amsterdã, Holanda), SUPERFLEX (Dinamarca), Thelma Bonavita e Cristian Duarte (SP), Tiago Judas (SP),Tiago Primo (RJ), Yiftah Peled (Florianópolis) e Yuri Firmeza (Belo Horizonte).


EXPOSIÇÃO:: VERBO 2008
PERFORMANCES:: DE 15 DE JULHO A 18 DE JULHO DE 2008, DAS 20 ÀS 22H30, 19 DE JULHO DAS 11 ÀS 20H
EXPOSIÇÃO:: DE 15 DE JULHO A 09 DE AGOSTO DE 2008. Terças a sextas das 10 às 19 e sábados das 11 às 17h.
ENTRADA GRATUITA
HORÁRIOS E INFORMAÇÕES::
www.agenciaverbo.com e www.galeriavermelho.com.br

VERMELHO
RUA MINAS GERAIS, 350 - 01244010 - SÃO PAULO - TEL.: 11 3257 2033





AEROPOIESIS

terça-feira, 20 de maio de 2008



Em breve nos céus da cidade,
Poesia Aérea

REUNIÃO DE COLETIVOS DO QG DO GIA - PROCEDIMENTOS ___Madri||2008

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

PROCEDIMENTOS PARA PARTICIPAR ATRAVÉS DE AUDIO-CONFERÊNCIA NA

REUNIÃO DE COLETIVOS DO QG DO GIA

Quarta-feira, 13 de Fevereiro, às 15.30h (HORÁRIO DE VERÃO DE BRASÍLIA)



PARA PARTICIPAR DA REUNIÃO DE COLETIVOS ATRAVÉS DE AUDIO-CONFERÊNCIA É NECESSÁRIO O PROGRAMA TEAMSPEAK:

http://www.teamspeak.com/

OS DADOS DA CONEXÃO SÃO OS SEGUINTES:

SERVIDOR: gia.intermediae.es
APELIDO: ADICIONAR UM NICKNAME PARA PODER PARTICIPAR

CONEXÃO DO TIPO ANÔNIMA

AO CONECTAR-SE AO SERVIDOR, AUTOMATICAMENTE SERÁ CRIADO UM CANAL CHAMADO DEFAULT.

AO COMEÇAR A REUNIÃO SERÁ CRIADO UM CANAL CHAMADO INTERMEDIAE


PROGRAMA PARA WINDOWS, LINUX E MAC
PROGRAMA PARA APPLE

¡LÁIVE QUESTE LINQUES!

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008



¡OPÁ! TODOS,

ATRAVÉS DO INTERMEDIÆ, MATADERO E DO QG DO GIA, O OPAVIVARÁ! EM MADRID CONVIDA À CIBERINTERAÇÃO AOS ENDEREÇOS LISTADOS NESTE INFORME:

PROGRAMAÇÃO PARA SEGUNDA 11.02 E TERÇA 12.02


TRANSMISSÃO, EM TEMPO REAL,
DAS APRESENTAÇÕES DOS GRUPOS
E ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO QG DO GIA:
DAS 17H ÀS 21H (GMT +01:00) NO HORÁRIO DE MADRID,
DAS 14H ÀS 18H NO HORÁRIO DE VERÃO DE BRASÍLIA.

http://gia.intermediae.es:8080
http://gia.intermediae.es:8181

ATENÇÃO! NÃO HAVENDO TRANSMISSÃO, O CANAL FICA DESLIGADO, APRESENTANDO O ERRO 502 (BAD GATEWAY). PARA ACESSAR A MÍDIA, É NECESSÁRIO TER O PLUG-IN QUICK TIME.

ABRAÇÃO,
OPAVIVARÁ!

http://youtube.com/opavivara
http://opavivara.blogspot.com



Del 9 al 12 de febrero. Encuentros abiertos y presentaciones en QG do GIA
Hasta el 17 de febrero QG do GIA – Muestra documental de arte público brasileño.

Intermediæ Matadero Madrid. Paseo de la Chopera, 14
www.intermediae.es info@intermediae.es
____________________________________

QG do GIA es un espacio híbrido en el que GIA (Grupo de Interferência Ambiental) propone una experiencia de inmersión total. El espacio se construye a través de acciones e intervenciones como un lugar de trabajo, interacción y encuentro. QG do GIA es una muestra documental de arte público brasileño procedente de los archivos de las dos ediciones del Salão de M.A.I.O. (2004-2005) organizado por GIA en Salvador de Bahía. Incluye además material audiovisual sobre el trabajo del colectivo GIA. Salão de M.A.I.O. tiene como objetivo incentivar la producción del arte contemporáneo que utiliza los entornos urbanos como espacio de circulación (www.salaodemaio.blogger.com.br).

Encuentros abiertos y presentaciones en QG do GIA

GIA convoca a diferentes colectivos brasileños y españoles en el espacio con una propuesta de convivencia, diálogo, intercambio y debate en torno a las prácticas colaborativas actuales. Los encuentros son emitidos por streaming. Entrada libre.

____________________________________
Sábado 9 de febrero de 17.00 a 21.00 horas

GIA(Salvador de Bahía)
giabahia.blogspot.com

Laranjas(Rio Grande do Sul)
www.abrigolaranja.blogspot.com

Poro(Minas Gerais)
poro.redezero.org

QQ(Valencia)
weareqq.com

Domingo 10 de febrero de 12.00 a 15.00 horas

BIJARI (São Paulo)
www.bijari.com.br

Arte e esfera pública (São Paulo)
arte-esferapublica.org

Krax (Barcelona)
krax.typepad.com

LUDOTEK (Madrid)
www.ludotek.net

Lunes 11 de febrero de 17.00 a 21.00 horas

C.A.S.I.T.A. (Madrid)
www.ganarselavida.net

Fiambrera Obrera (Madrid)
www.sindominio.net/fiambrera

Grupo Empreza (Goiânia)

OPAVIVARÁ! (Rio de Janeiro)
opavivara.blogspot.com

SinAntena (Madrid)
www.sinantena.net

Martes 12 de febrero de 18:30 a 21.00 horas

Los acercamientos teóricos de Manuel Delgado y Peter Pál Pelbart, junto con el debate de la jornada, cierran los encuentros en QG do GIA.
Manuel Delgado. La artistización de la disidencia. Reflexiones sobre las estéticas insolentes
Peter Pál Pelbart. Secuestro de la vitalidad social y réplicas biopolíticas

GIA (Grupo de Interferência Ambiental) es un colectivo fundado en Salvador de Bahía por un grupo de estudiantes de la Escuela de Bellas Artes de la Universidad Federal de Bahía. Sus integrantes son Cristiano Piton, Everton Marco Santos, Ludmila Brito, Mark Dayves, Pedro Marighella y Tiago Ribeiro. Trabajan en el espacio público apropiándose de una estética de lo cotidiano, de la precariedad y del contexto. Experimentan con lo común, con las estrategias del performance y la intervención.
QG do GIA, es un proyecto desarrollado con motivo de la participación de Brasil en ARCO 2008. Con la colaboración de la comisaria Solange Farkas del Museu de Arte Moderna da Bahia, Ministério da Cultura do Brasil, la Fundação Athos Bulcão y el Centro Cultural da Espanha em São Paulo (
AECI).

GOZASHISHA @ INTERMEDIÆ @ MATADERO MADRID

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Programação paralela supera Arco

Exposições de artistas brasileiros fora dos estandes da feira espanhola foram mais significativas que o evento principal

FABIO CYPRIANOENVIADO ESPECIAL A MADRI

Em comparação com as exposições do Ano do Brasil na França, em 2005, os eventos paralelos à 27ª Arco, a Feira Internacional de Arte Contemporânea de Madri, encerrada na última segunda, foram muito mais significativos. O Brasil foi o país convidado do evento e teve espaço para reunir 32 galerias nacionais.A programação, tanto oficial como paralela, foi coordenada pelo governo brasileiro e teve curadoria de Moacir dos Anjos e Paulo Sergio Duarte. No chamado circuito off, foram realizadas obras e intervenções de grande porte em instituições importantes, como as de Carmela Gross e Fernanda Gomes no Matadero Madri, de Miguel Rio Branco na Casa de América, Marcelo Cidade, Lucia Koch e Cao Guimarães na Casa Encendida, e ainda José Damasceno no Reina Sofía. Pela primeira vez, um artista ocupou os espaços públicos do maior museu de arte contemporânea da cidade, no total nove intervenções. "O Brasil estava melhor fora da Arco", disse o curador Márcio Doctors. Uma das ações com melhor repercussão para a cena artística nacional foi o encontro de coletivos, coordenado pelo Centro Cultural de Espanha em São Paulo, no Matadero Madri. "Nós nunca tivemos um encontro desse tipo no Brasil", disse Carol Valansi, do coletivo carioca Opavivará. O encontro reuniu grupos espanhóis e brasileiros, entre eles o Laranjas, de Porto Alegre, e Gia, da Bahia. O Matadero é um local de práticas experimentais, recentemente aberto, no antigo frigorífico da cidade. As obras que ocupam o local de 100 mil m2 estão orçadas em 110 milhões (R$ 281 milhões). Já as polêmicas que envolveram a feira acabaram sendo positivas para a instituição. A Arco teve um valor superior em vendas para colecionadores: subiu 15% em relação a 2007, apesar das cifras não serem divulgadas. O evento foi mais contemporâneo que nas últimas edições, e o público se manteve em 190 mil visitantes. A nova diretora da Arco, Lourdes Fernández, polemizou ao reduzir noevento o número de galerias espanholas, que pediram ao governo quenão comprasse na feira. De fato, houve protestos. Instituições como o Ivam, de Valência, comprou uma obra de cada galeria local excluída, mas centros importantes, como o museu Reina Sofía, de Madri, e o Museu de Arte Contemporânea de Leon (Musac), gastaram cerca de 1,5milhão (R$ 3,8 milhões)."Faxina""Era preciso limpar a casa, havia galerias defasadas com a produção atual e, para competir com feiras como Frieze e Basel, era preciso ter o melhor", disse a galerista Helga de Alvear, à Folha. Uma dasmais importantes galeristas da Espanha, Alvear doou sua coleção de2.000 peças, entre elas obras dos alemães Gerhard Richter, SigmarPolke e Anselm Kiefer, à cidade de Cáceres, que está construindo um museu a ser inaugurado em 2010, com projeto dos mesmos arquitetos do Musac. Galeristas brasileiros também confirmaram bons negócios na feira. Instituições importantes como a Tate, de Londres, e o MoMA, de NovaYork, iniciaram a compra de trabalhos de brasileiros, a primeirainteressada em Marcelo Cidade, e a segunda, em Cao Guimarães. O Reina Sofía comprou obras de Lygia Pape e o Centro Galego de Arte Contemporânea adquiriu Waldemar Cordeiro, Jac Leirner, José Damasceno e Mauro Restiffe.

O jornalista FABIO CYPRIANO viajou a convite da 27ª Arco, da Iberia e de Turespaña

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quinta-feira, 24 de janeiro de 2008





























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